sexta-feira, 26 de outubro de 2012

O Esqueleto e o Amor - Day




Quem diria um dia
tu falares tais palavras,
senso torpe e angústia
ouvir-te dizer-me
- Vai-te tomar no cu.
Quanta gentileza não gerada,
e a geada da copilação
adentrou-me o ventre e a alma.
Disseste, bem junto ao ouvido meu:
- Foder-te-ei na primeira cama.
Mundo este que te chamas
à escuridão do opaco ver
tão distinto humano ser,
Alien das trevas, talvez?
Poupa-me, Esqueleto, de teu grilhão.
Afasta a dor nefasta que a mim me causas!
Dorme longe de mim, para lá do Infinito...
E não morras ainda,
não antes
de pedir-me o perdão.

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